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O complexo Ventos de Santa Brígida é formado por sete parques eólicos, distribuídos entre os municípios de Caetés, Pedra e Paranatama, no agreste pernambucano. No total, há 107 aerogeradores instalados, com capacidade de gerar 181.9 MW, energia suficiente para abastecer 350 mil casas. O empreendimento, cuja energia foi comercializada no Leilão de Energia Reserva (LER) de 2013, recebeu investimento de R$ 864 milhões e foi responsável pela geração de aproximadamente 1000 empregos diretos e 2000 indiretos, com prioridade para mão de obra local. Este complexo cumpriu o cronograma de execução – dois anos a partir do leilão –, o que atesta a capacidade que a companhia tem de implantar grandes projetos eólicos em curto período.
Ventos de Santa Brígida é o primeiro projeto da Casa dos Ventos em Pernambuco. Além deste, a companhia está investindo em outros dois complexos situados em municípios pernambucanos: Ventos de São Clemente e Ventos de Santo Estevão. De acordo com o diretor de Novos Negócios da Casa dos Ventos, Lucas Araripe, Pernambuco é uma escolha estratégica para os investimentos da companhia, devido à qualidade dos ventos no agreste do Estado e à logística favorável para a cadeia de fornecedores.
O segundo projeto da Casa dos Ventos a ser inaugurado em Pernambuco, Ventos de São Clemente, está localizado nas proximidades do complexo eólico Santa Brígida e pode ser interpretado como uma segunda fase de um grande conglomerado de parques eólicos. Este projeto está em fase de obras civis e terá início de operação comercial no segundo semestre de 2016.
O complexo eólico Ventos de São Clemente é formado por oito parques eólicos, que totalizam 216.1 MW, localizados nos municípios de Caetés, Pedra, Venturosa e Capoeiras. Este projeto, quando somado a Ventos de Santa Brígida, fará desta região um dos maiores polos de geração de energia eólica do país.
Responsabilidade social e sustentabilidade em foco
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Para a implantação do complexo eólico Ventos de Santa Brígida foram arrendados de produtores rurais cerca de 3.500 hectares, entre os municípios de Caetés, Pedra e Paranatama. Com o arrendamento de terras – modelo que permite que as famílias recebam mensalmente uma quantia calculada a partir da energia gerada –, mais de R$ 2 milhões serão pagos anualmente aos moradores locais com propriedades arrendadas para o parque eólico. Além disso, a Casa dos Ventos destinou R$ 4 milhões para investir exclusivamente em projetos sociais que beneficiam as famílias da região.
Entre essas iniciativas estão a reforma de escolas, construção de quadras poliesportivas, capacitação de gestores públicos e realização de cursos para a geração de emprego e renda. Com o início de operação do complexo eólico Ventos de Santa Brígida, cerca de 300 mil toneladas de dióxido de carbono deixarão de ser emitidas anualmente na atmosfera, contribuindo para um desenvolvimento sustentável, a partir da geração de energia limpa e renovável.
Arte na turbina eólica
Uma das 107 turbinas do complexo eólico Ventos de Santa Brígida foi adesivada com a arte de Cadu Mendonça, artista plástico paulista, a convite da General Electric, fornecedora das turbinas eólicas. A iniciativa foi em homenagem ao milésimo aerogerador da companhia instalado no Brasil. O resultado é uma obra de 20m de altura, com desenhos que remetem à cultura local, como a flor de Mandacaru; o Tesourão, pássaro símbolo de Pernambuco; e as engrenagens presentes na obra, que lembram o movimento executado pelas turbinas eólicas no processo de geração de energia.
Texto e imagens: Diário de Pernambuco
Vídeo: JN
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