No dia 3 de maio é celebrado o Dia Nacional do Pau-brasil, uma homenagem a árvore que deu origem ao nome do país. Com nome científico de ‘Paubrasilia enchinata’, o Pau-brasil foi declarada árvore nacional, no dia 7 de dezembro de 1978, através da Lei nº 6.607, sendo a única protegida por Lei.
O Pau-brasil também possui outros nomes, como: ibirapitanga,
pau-vermelho, pau-de-pernambuco, arabutã, ibirabitã, muirapitanga, orabutã,
pau-rosado e pau-de-tinta.
O famoso símbolo da colonização, originário da Mata
Atlântica brasileira, tem uma trajetória de exploração por conta de um pigmento
vermelho liberado em grande quantidade por sua madeira, o que despertou o
interesse dos primeiros europeus que chegaram aqui. A árvore é uma das mais
valiosas do mundo por possuir alta durabilidade e resistência ao ataque
de fungos e bactérias. Por conta disso, foi fortemente utilizada para a
confecção de arcos de violinos, além de esculturas, mesas e imagens de santos.
O movimento de defesa do Pau-Brasil nasceu em 1970, em
Pernambuco. Na época, foram plantadas 50 mil mudas. A espécie está desde 1992
na lista brasileira de árvores com risco de extinção.
No passado, exemplares dessa espécie alcançaram até 30 metros de altura e 1,5 metro de diâmetro no tronco, mas atualmente, as árvores remanescentes podem ser encontradas com 8 até 12 metros de altura, com tronco de 40 a 70 centímetros de diâmetro, apresentando casca acinzentada e recoberta de grossos acúleos, que descama em placas irregulares deixando ver a casca interna de coloração avermelhada.
A floração acontece entre os meses de outubro a novembro (pode
haver uma floração secundária no final da estação chuvosa-quente, fevereiro/março)
e suas flores são aromáticas e vistosas, se dispõem em cachos, apresentando
quatro pétalas amarelas e uma com uma mancha vermelha. A semente do pau-brasil
é achatada, elíptica, castanha e lisa com 1,0 cm a 1,5 cm de diâmetro, 2 a 4 por vagem, de cor verde, sendo visualizado a mudança da coloração, para
castanho, no período de dispersão com a abertura e eliminação das sementes.
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Texto: Escola Ambiental de Lajedo - PE
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAJEDO - PE
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
ESCOLA AMBIENTAL DE LAJEDO - PE
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