Em 2017, o Brasil vem enfrentando um dos piores surtos de febre
amarela dos últimos tempos. Os casos de febre amarela já superaram o pior ano
da doença e, em menos de um mês, bateram o recorde histórico. O foco da
transmissão está no Espírito Santo e também em Minas Gerais, mas pode se espalhar
por outros estados, devido a grande circulação de pessoas no país.
Tendo em vista a importância da SAÚDE AMBIENTAL, processo que avalia, corrige e controla os fatores
ambientas que podem influenciar negativamente a saúde das pessoas, a Escola
Ambiental iniciou o ano letivo com um ciclo de palestras em parceria com a VIGILÂNCIA EM SAÚDE DE LAJEDO tratando
sobre as características, sintomas e prevenção dessa perigosa Arbovirose. A
palestra foi ministrada por Michele Viana, coordenadora geral do Núcleo de Epidemiologias,
na Escola Jean Piaget, com alunos do 9º ano e Ensino médio, no dia 09 de março. Na ocasião foram distribuídos cartazes, para fixar nas sala, e panfletos para os alunos.
CASOS RECENTES DE FEBRE AMARELA
De dezembro de 2016 até 17 de março deste ano, o Ministério
da Saúde recebeu 1.561 notificações de casos
suspeitos de febre amarela no Brasil. Destes, 448 foram confirmados, 850 são investigados e 263 foram
descartados.
Em Minas Gerais, o número de casos chega a 379. O Espírito
Santo tem 93 e São Paulo relatou 4. Desde o início do surto, 144 pessoas
morreram devido à doença no país.
Por enquanto, não há confirmação de que a febre amarela
tenha chegado às áreas urbanas, onde a transmissão iria ocorrer por meio do Aedes aegypti. Todos os casos ocorreram
em áreas rurais, de mata ou silvestres, atingindo municípios do interior dos
estados, de acordo com o Ministério da Saúde. Nessas regiões, os mosquitos que
transmitem a doença são o Sabethes e
o Haemagogus. Desde 1942, o Brasil não registra casos de febre amarela urbana.
CARACTERÍSTICAS DA DOENÇA
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda,
causada por um arbovírus (vírus transmitido por artrópodes), que pode levar à
morte em cerca de uma semana, se não for tratada rapidamente. A doença é comum
em macacos, que são os principais hospedeiros do vírus. A infecção pode ser
categorizada de duas formas:
- febre amarela urbana, quando é transmitida pelo Aedes aegypti;
- febre amarela silvestre, quando transmitida pelo Haemagogus e Sabethe.
Quando o mosquito pica um macaco doente, torna-se capaz de
transmitir o vírus a outros macacos e ao homem.
SINTOMAS
A doença é considerada aguda e hemorrágica e recebe este nome, pois causa amarelidão do corpo (icterícia) e hemorragia em diversos graus.
COMO TRATAR?
Não existe nada específico. O tratamento é apenas
sintomático e requer cuidados na assistência ao paciente que, sob
hospitalização, deve permanecer em repouso com reposição de líquidos e das
perdas sanguíneas, quando indicado. Nas formas graves, o paciente deve ser
atendido numa Unidade de Terapia Intensiva. Se o paciente não receber
assistência médica, ele pode morrer.
COMO SE PREVENIR?
A única forma de evitar a febre amarela silvestre é a vacinação
contra a doença. A vacina é gratuita e está disponível nos postos de saúde em
qualquer época do ano. Ela deve ser aplicada 10 dias antes da viagem para as
áreas de risco de transmissão da doença. Pode ser aplicada a partir dos 9 meses
e é válida por 10 anos. A vacina é contra-indicada a gestantes, imunodeprimidos
(pessoas com o sistema imunológico debilitado) e pessoas alérgicas a gema de
ovo.
A vacinação é indicada para todas as pessoas que vivem em áreas de risco para a doença (zona
rural da Região Norte, Centro Oeste, estado do Maranhão, parte dos estados do
Piauí, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do
Sul), onde há casos da doença em humanos ou circulação do vírus entre animais
(macacos).
Fonte: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/febre-amarela
http://g1.globo.com/bemestar/noticia/oms-recomenda-vacina-contra-febre-amarela-para-areas-dos-estados-do-rio-de-janeiro-e-de-sao-paulo.ghtml
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/febreamarela/sobre.php
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAJEDO - PE
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
ESCOLA AMBIENTAL
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