A Feira de Tecnologias Ambientais
visa estimular o uso de tecnologias ambientais sustentáveis e promover a
oportunidade de geração de negócios, reunindo expositores que vão mostrar as
melhores práticas para o desenvolvimento com base nas tecnologias verdes. A
abertura do evento foi feita pelo Presidente do Conselho Temático de Meio
Ambiente e vice-presidente da FIEPE, Anísio Bezerra Coelho e pelo empresário
Conselheiro da Unidade Regional Agreste, Antônio Marcos.
Gerenciamento de resíduos sólidos
Palestrante: André Paulo de Barros
André Paulo de Barros |
A equipe da Escola Ambiental
participou da oficina: Gerenciamento de
resíduos sólidos, no dia 05/11, com o palestrante André Paulo de Barros: Especialista em Gestão e Planejamento
Ambiental; Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente Doutorando em Recursos
Naturais - UFCG; Sócio da empresa Souza e Barros Consultoria, um publico de
aproximadamente 200 pessoas.
A oficina tratou sobre:
- A origem do resíduo: orgânica ou inorgânica (seco ou úmido);
- Categorias de resíduos sólidos para fins de gestão e gerenciamento: doméstico, urbano, industrial, comercial, construção civil, resíduos de serviços de saúde, nuclear e radioativo;
- A classificação quanto à periculosidade do resíduo: Classe I e Classe II;
- Destinação adequada;
- A Política Nacional que regula os Resíduos Sólidos Urbanos: A Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS);
- Co-responsabilização de toda a sociedade pelo gerenciamento dos resíduos gerados;
- Logística Reversa;
- Análise do Ciclo de Vida;
Mercado do Crédito de Carbono
Palestrante: Thiago Othero
Thiago Othero |
No dia 06/11 participamos da
Palestra: Mercado do Crédito de Carbono
com o palestrante Thiago Othero é
biólogo e atua com projetos de carbono desde 2006. É responsável pela
coordenação do portfólio de projetos da
Sustainable Carbon e pelos serviços de consultoria em gestão de carbono e
estratégias de compensação. Desenvolveu diversos projetos, com ênfase para
geração de energia renovável, troca de combustível e compostagem.
A palestra focou em explicar como
funciona esse mercado recente e inovador do Crédito de Carbono, que consiste na
emissão de certificados para uma pessoa ou empresa que reduziu a sua emissão de
gases do efeito estufa (GEE).
Por convenção, uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) corresponde a um crédito de carbono. Este crédito pode ser negociado no mercado internacional. Comprar créditos de carbono no mercado corresponde aproximadamente a comprar uma permissão para emitir GEE. O preço dessa permissão, negociado no mercado, deve ser necessariamente inferior ao da multa que o emissor deveria pagar ao poder público, por emitir GEE. Para o emissor, portanto, comprar créditos de carbono no mercado significa, na prática, obter um desconto sobre a multa devida.
Por convenção, uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) corresponde a um crédito de carbono. Este crédito pode ser negociado no mercado internacional. Comprar créditos de carbono no mercado corresponde aproximadamente a comprar uma permissão para emitir GEE. O preço dessa permissão, negociado no mercado, deve ser necessariamente inferior ao da multa que o emissor deveria pagar ao poder público, por emitir GEE. Para o emissor, portanto, comprar créditos de carbono no mercado significa, na prática, obter um desconto sobre a multa devida.
A empresa que além de reduzir
suas emissões consiga realizar também uma ação social, o valor do carbono dobra,
é considerado Carbono Prime, além dos benefícios ao meio ambiente também trouxe
benefícios a sociedade.
O
Certificado do Crédito de Carbono melhora a imagem das empresas, agregando
valor à marca e possibilita uma maior visibilidade no mercado, além não pagar
multa por excesso de emissão e economiza energia.
Empresas
que participam desse programa de compra e venda de Crédito de Carbono
- TAM
- Natura
- Bradesco
- Cerâmica Kitambar
Acordos
internacionais como o Protocolo de Kyoto determinam uma cota máxima de GEE que
os países desenvolvidos podem emitir. Os países, por sua vez, criam leis que
restringem as emissões de GEE. Assim, aqueles países ou indústrias que não
conseguem atingir as metas de reduções de emissões, tornam-se compradores de
créditos de carbono.
Uma
tonelada de CO2 equivalente corresponde a um crédito de carbono.
O CO2 equivalente é o
resultado da multiplicação das toneladas emitidas do GEE pelo seu potencial de
aquecimento global. O potencial de aquecimento global do CO2 foi estipulado
como 1. O potencial de aquecimento global do gás metano é 25 vezes maior do que
o potencial do CO2, portanto o CO2 equivalente do metano é igual a 25.
Portanto, uma tonelada de metano reduzida corresponde a 25 créditos de carbono.
Potencial de aquecimento global
dos GEE:
- CO2 - Dióxido de Carbono = 1
- CH4 - Metano = 25
- N2O - Óxido nitroso = 310
- HFCs - Hidrofluorcarbonetos = 140 ~ 11700
- PFCs - Perfluorcarbonetos = 6500 ~ 9200
- SF6 - Hexafluoreto de enxofre = 23900
Algumas
correntes defendem a ideia de que os créditos de carbono acabam favorecendo
mais ao mercado do que ao ambiente, e outras defendem a ideia de que os mesmos
são certificados que autorizam aos países desenvolvidos o direito de poluir. No
entanto, cada país tem uma cota máxima de créditos de carbono que pode comprar
para cumprir as metas do Protocolo de Kyoto; portanto, o assim chamado
"direito de poluir" é limitado.
Texto e imagens: Equipe Escola Ambiental
Secretaria Municipal de Educação
Prefeitura Municipal de Lajedo - PE
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